Como a maioria dos ciclistas, Robert Brown, no início, não viu necessidade de mudar o selim da mountain bike que ele pedalava há cinco anos em tempo integral em patrulhas para a polícia de Seattle. Quando pesquisadores do Instituto Nacional para Segurança e Saúde Ocupacional (Niosh na sigla em inglês) propuseram novos selins sem bico, destinados a evitar a disfunção erétil, ele disse a seu supervisor: "Não tenho problema disso!"


Mas, depois de experimentar o novo selim, ele sentiu a diferença. Seu peso repousava sobre seus ossos pélvicos, em vez da área da virilha, que antes pressionava o bico do selim.


Durante o sono, quando ele estava sendo monitorado, a medição conhecida como "porcentagem de tempo ereto" aumentou de 18% para 28%. Os resultados o fizeram mudar permanentemente p ara um selim sem bico, assim como a maioria dos policiais da patrulha ciclista de Seattle e das outras cidades que participaram da experiência de seis meses. Mas eles tiveram pouca sorte em converter os colegas, como se queixa Brown no número do boletim da Associação Internacional de Polícia Ciclista.


"O assunto sempre provoca risadinhas juvenis", ele escreve. "Eles nem escutam o tempo suficiente para compreender que parte da anatomia do homem está sendo protegida."


É a área de tecido macio chamado períneo, e não é apenas um problema masculino -ciclistas femininas também relataram dores e amortecimento nessa região genital. Mas nenhum dos sexos parece interessado nesses selins.
"Existe tanto pênis dentro do corpo quanto fora", explicou Steven Schrader, o fisiologista reprodutivo da Niosh que fez a experiência com os policiais. "Quando se senta em um selim comum, está sentado sobre o pênis."


Segundo as medições do doutor Schrader, 25% a 40% do peso do corpo é colocado sobre os nervos e vasos sanguíneos próximos à superfície do períneo. "Essa parte do corpo não deve suportar pressão", disse o doutor Schrader. "Em poucos minutos, os níveis de oxigênio no sangue caem 80%."


Ele descobriu que policiais que patrulham em bicicletas com selins convencionais tendiam a ter ereções menos duradouras do que não ciclistas. Em estudo de 2008 intitulado "Cortando o nariz para salvar o pênis", ele relatou que depois de seis meses usando selins sem "nariz", os policiais se queixaram de menos amortecimento enquanto pedalavam, maior sensibilidade e melhor função erétil.


Em outro estudo, as doutoras Marsha Guess e Kathleen Connell, que são uroginecologistas da Universidade Yale, descobriram que mais de 60% das mulheres ciclistas que usavam selins com bico relataram sintomas de dores genitais, amortecimento e irritação.


A evidência acumulada levou a Niosh a recom endar que os policiais e outros trabalhadores com bicicleta usem selins sem bico, que colocam a pressão sobre os "ossos de sentar". 


Exemplos incluem BiSaddle (usada por Brown), I.S.M., Hobson Easyseat, Spiderflex e Ergo's The Seat.


Mas poucos ciclistas estão prestando atenção. "Suponho que exista um pequeno nicho de pessoas para quem um selim sem bico poderia ser a solução", disse Peter Flax, editor-chefe da revista "Bicycling". "Mas um selim sem bico tem verdadeiros problemas em termos de função. Um ciclista pode fazer curvas usando o peso dos quadris contra o bico."


Brown e outros policiais insistem que aprenderam a manobrar com selins sem bico. E as pessoas nas aulas de spin não precisam conduzir as bicicletas para lugar nenhum; por que continuam sentadas sobre o períneo?


Jim Bombardier, que vive em Portland, no Oregon, e inventou a BiSaddle, foi às lojas armado de trabalhos científicos e desenhos, mas ninguém se interessou. Um dono de loja olhou para seu novo selim e resumiu o problema: "Este selim é um anúncio de 'Eu tenho um problema'. Quem quer isso em uma loja de bicicletas?"




Por John Tierney, publicado no New York Times e traduzido pela Folha de S. Paulo.


A LABICI hoje conta com um selim anatômico, próprio para distribuir o peso entre os ossos de sentar e diminuir a pressão na região urogenital. Acesse aqui nosso site e conheça o produto

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Um item fundamental no dia da sua prova de triatlo é a “transition bag”. Na noite que antecede a prova você deve deixá-la preparada, colocando alguns itens indispensáveis para que tudo corra bem nesse dia.
Óculos de sol – pedalar ou correr sem óculos, dependendo do clima e temperatura, pode atrapalhar muito a sua performance. Imagine você em Las Vegas, pedalando naquele clima de deserto, ou correndo com 40º C, com aquele sol torrencial na sua cara...Não dá! Os óculos diminuem a claridade e deixam seus olhos menos cansados ou irritados, o que pode ser muito importante no seu preparo psicológico depois de horas de prova. Se você pegar aquela garoa chata e inesperada, ou ventos muito fortes, os óculos também ajudarão a proteger seus olhos de ciscos e gotas de água. Lembre-se que o há óculos específicos para triatlo, encontre um modelo que se encaixe bem no seu rosto, que não machuque o nariz e com o qual você já tenha treinado antes.
Toalha – Não se esqueça de levar uma pequena toalha para deixar no chão. Todos os seus objetos devem ser colocados sobre ela, dispondo o material para pedal e corrida de forma simples e organizada, separando o que você vai usar no pedal em um canto, e o que vai usar na corrida em outro. Visualizar os objetos e tê-los à mão de uma forma bem prática com certeza diminuirá seu tempo de transição. Além disso, a toalhinha ajuda a limpar e secar os pés depois da natação. Em algumas provas, há muitas pedrinhas entre a saída do local da natação e a transição, e se alguma delas ficar dentro da sapatilha, você terá problemas.
Caramanhola – se a sua prova for em um local muito quente e úmido, água e repositor são essenciais para que você não fique desidratado.
Capacete, boné, sapatilha – o capacete é item obrigatório, sem ele você não pedala. Como ele é item de segurança, deve estar bem colocado na sua cabeça, não o deixe solto. E sei que isso pode parecer meio absurdo, mas não se esqueça das sapatilhas e do tênis de corrida. Uma vez, durante a transição, só se ouvia um cara gritando: “Por favor, alguém pode me emprestar um par de tênis, please, help!” Não sei o que aconteceu, mas com certeza ele perdeu muito tempo durante a transição. E não resolva estrear o par de tênis que você acabou de comprar durante a prova. Você pode acabar tendo muitas bolhas nos pés e, com isso, sua corrida perderá toda a graça! O boné ajuda na corrida se o sol estiver a pino.
Touca de natação/ Óculos de natação/Wetsuit – sem os óculos de natação pode ser muito difícil concluir a primeira etapa do triatlo. Principalmente se você usar lentes de contato. Os olhos ficam irritados e a prova pode durar muito mais do que você imagina. Geralmente as provas fornecem uma touca, para que você identifique o grupo com que vai começar a nadar e, mais importante, para que você seja facilmente visto caso aconteça alguma coisa errada. Por isso, não se esqueça de usá-la! Já as wetsuits, que são feitas de neoprene, evitam a hipotermia e reduzem o atrito com a água, fazendo com que você nade mais rápido.
Chip da prova – já imaginou nadar, pedalar e correr e o seu tempo não ter sido calculado oficialmente? Ninguém vai acreditar que você fez a prova. Por isso, acordou, colocou o chip, tá!
E onde levar tudo isso? Bem, você pode colocar em uma sacola qualquer, mas, se você quer estilo e organização, há hoje alguns produtos no mercado que atendem às suas necessidades. O modelo Sherman, feito pela Chrome e vendido pela LABICI, é fantástica! Há divisórias para a wetsuit, sapatilhas, roupa de ciclismo, pra corrida, bolsos pra colocar o repositor energético, etc. Feitas de cordura 1000, são super resistentes e impermeáveis. Cabem até as rodas da bicicleta! Veja as fotos e encante-se com ela, você vai perceber que precisa ter uma!



 Nancy Folbre é professora de economia da Universidade de Massachusetts Amherst.
Mais americanos vão de bicicleta ou caminhando para o trabalho. Em parte porque o investimento do setor público vai para melhorias da infra-estrutura necessárias para chegar ao destino com segurança. Mais investimentos públicos em ciclovias e ciclofaixas estão suscetíveis a oferecerem um grande retorno social.
Gastos federais em infra-estrutura para bicicletas e pedestres mais do que dobraram desde 2006, mas subiram menos de US$4 por pessoa em 2010.
O gráfico é parte de um infográfico maior feito por Kory Northrop, aluno da Universidade de Oregon, que ilustra as diferenças entre os estados e destaca as 10 principais cidades americanas para deslocamentos de bike, baseando-se  em dados da American Community Survey de 2009.
Os valores são atualizados pela inflação. Os círculos correspondem aos gastos/per capita (o tamanho do círculo determina o valor em dólar) em relação aos gastos do governo, nos anos de 1990 a 2010.Kory Northrop; dados da Federal Highway Administration.
A cidade de Portland, no Oregon, está no topo da lista, com 5,8 % dos trabalhadores indo regularmente de bicicleta aos seus trabalhos. Minneapolis vem em segundo, com 3,9% e, em terceiro, Seattle, com 3%. San Francisco, apesar de suas colinas, está quase empatada com Seattle. Cidades menores não são incluídas neste ranking, mas algumas, como Boulder, no Colorado, e Eugene, no Oregon, têm maiores taxas de bike-commuting* que Portland. 
Na última contagem, a cidade de New York ainda estava abaixo de 1%, o que está mudando com a recente expansão de ciclovias por lá.
De acordo com a revista Bicycling, todas as cidades acima mencionadas estão entre as top-10 em termos de infra-estrutura para pedalar.
Algumas pessoas consideram a ciclovia uma invasão do espaço "sagrado" do carro. Em março, John Cassidy, o polêmico blogueiro do The New Yorker Online, mostra-se contra a expansão de ciclovias em Manhattan. Ele foi imediatamente repreendido por dezenas de leitores e por um artigo crítico no The Economist, " O mundo é seu lugar de estacionamento ", que aplicou uma análise do custo-benefício social da criação desses espaços.
Eis a lógica econômica por trás de todos os esforços para promover uso da bicicleta:
Carros desfrutam de enormes subsídios diretos na forma de construção de estradas e espaços de estacionamento público, bem como subsídios indiretos para a indústria de petróleo, que fornece o seu combustível. Esses subsídios excedem, e muito, as receitas fiscais geradas pelo uso do carro (como fica claro através desta excelente análise das questões técnicas em jogo).
Além disso, carros impõem pesados ​​custos sociais: sua utilização contribui para o aquecimento global, congestionamentos, acidentes fatais e mortes por estilo de vida sedentário.
O uso da bicicleta é bom para ambos: povo e planeta. Em um país afligido pela obesidade e a inatividade, pessoas que se deslocam tornam-se saudáveis . Andar de bicicleta até o trabalho ou para qualquer outra atividade é muito mais barato do que ingressar numa academia. Um corte de gastos no consumo de gás melhora a qualidade do ar, reduz a dependência do petróleo importado e economiza dinheiro.
Andar de bicicleta é prático e viável, especialmente se for combinado com o transporte público eficaz para quem necessita deslocar-se a longas distâncias. Como John Pucher , da Rutgers University (apelidado de Professor da bicicleta por alguns de seus fãs) explica: cerca de 40% de todas as viagens de automóvel nas áreas metropolitanas são percursos menores que 2km - uma distância fácil de pedalar.
Comparações internacionais das taxas de utilização, bem como as diferenças entre as cidades nos Estados Unidos, demonstram o impacto das políticas públicas. Professor Pucher aponta que a proporção de bicicletas utilizadas para viagens locais é 1% nos Estados Unidos, saltando para 18% na Dinamarca e 27% na Holanda.
Notícia recente do New York Times explica que muitas cidades europeias aplicam explicitamente o desencorajamento do uso do automóvel. Bons sistemas de transporte público ajudam as pessoas a entrarem em áreas centrais, que seriam menos congestionadas e, portanto, mais convidativas a serem visitadas. Programas de compartilhamento de bicicleta estão em expansão em cidades de todo o mundo, incluindo América Latina .
Para ciclistas, se o número de adeptos da bicicleta aumentar, proporcionará a todos uma maior segurança. Como as ciclovias em estradas, que atrairiam um maior número de ciclistas, diminuiriam a chance de acidentes de carro, promovendo mais o uso da bike. Segurança parece ser um fator importante para encorajar as mulheres, em particular.
Quanto mais as pessoas pedalam para o trabalho, mudando as normas culturais, mais as comunidades de bike se propagam. Empresas começam a reconhecer os benefícios do fornecimento de instalações para tomar banho e trocar de roupa (mais barato por pessoa do que pintar vagas de estacionamentos).
Essas mudanças, por sua vez, promovem mais o ciclismo. Construa e eles virão: aumento da oferta pode aumentar a demanda.
Grandes melhorias em infra-estrutura para a cultura da bicicleta não são apenas para tornar mais fácil a chegada ao trabalho. Elas também podem criar novos cargos, uma alta prioridade em nossa economia de elevados índices de desemprego.
A construção de ciclovias oferece a criação de mais empregos por dólar investido em infra-estrutura do que o investimento em estradas. (Para mais detalhes, consulte este estudo recente feito pelo meu colega da Universidade de Massachusetts Heidi Garrett-Peltier, que analisou 58 projetos em 11 cidades, usando um modelo de insumo-produto para medir o impacto no emprego).
Os cicloativistas e os governantes que trabalham para promover ciclovias e corridas estão levando todos nós em uma boa direção.

*Bike-commuting: comunidade criada para troca de experiências entre ciclistas, informações sobre rotas, lojas, encontros, passeios, organização de competições.


Tradução: Elaine Torres

Nos vemos em Santo Antônio do Pinhal, na última etapa do Big Biker! Não deixe de passar em nosso stand!

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O Departamento de Transportes da  cidade de Nova York possui um programa intitulado “CityRacks”, que oferece a instalação de suportes para estacionamento de bikes em vários pontos da cidade.  O objetivo é estimular o uso da bike não só para o lazer, mas também para que as pessoas executem tarefas diárias usando a bike, que elas possam ir para o trabalho, academia, galeria, deixando o carro um pouco de lado. O “CityRacks” é muito útil para toda a comunidade: mensageiros, estudantes, pessoas que fazem delivery, quem sai para fazer compras, quem mora nos subúrbios e trabalha na cidade, etc. Além disso, é uma forma de as empresas melhorarem sua relação com os clientes, que terão um estacionamento próximo das lojas e um maior estímulo para sair às compras.

Os suportes podem ser encontrados em todas as regiões da cidade e a escolha é feita tendo em vistas locais que recebem números maiores de ciclistas, como distritos financeiros, universidades, museus e bibliotecas. O Departamento de Transportes também aceita pedidos, que são avaliados e fiscalizados, até que ocorra a efetiva instalação do suporte. 

O departamento disponibiliza guias e vídeos na internet que indicam a localização dos “bike racks”, bem como as regras para sua instalação, como distância mínima de hidrantes e pontos de ônibus ou o tipo de material a seu usado na fabricação (www.nyc.gov). 

A popularização desses “racks” ficou tão grande que a prefeitura passou a organizar concursos para selecionar novos modelos de suporte para estacionamento de bikes, concursos esses que atraem artistas do mundo todo. No último deles, David Byrne, artista e ávido bicicletista há mais de 30 anos, foi chamado a fazer parte do júri e, entusiasmado com a ideia, resolve também desenvolver seus próprios suportes, com temas relacionados a locais específicos da cidade. O Departamento de Trânsito, ao tomar conhecimento, comunicou a David Byrne que, se ele construísse os suportes, eles passariam a fazer parte da Big Apple.  E agora eles podem ser encontrados nos seguintes endereços:

 
Quem sabe agora, depois da FLIP/2011, David Byrne não faz um modelo inspirado na cidade de Paraty?

Bem, fica aí um sugestão para todas as cidades do Brasil.


Em setembro a LABICI estará no Eurobike/2011, que ocorre na Alemanha, na cidade de Friedrichshafen. Mas, como não poderia de ser, depois do trabalho vamos tirar uns dias para rodar de bike pela Itália e França. O pedal tem início na região da Lombardia, onde, primeiramente, visitaremos a fábrica da Effetto Mariposa, localizada na cidade de Bra. Em seguida, partiremos em busca da Madonna del Ghisallo, padroeira dos ciclistas, cuja capela fica em uma colina perto do Lago Como. 

A subida tem 10.6 km e alcança 550m, com média de inclinação de 5,2%. Todavia, os primeiros quilômetros são duros e exigem preparo, já que o gradiente é de 14%. Com muitas subidas e downhills por um cenário deslumbrante, esse trecho faz parte do Giro dI Lombardia e do Giro del Italia.



Ao alcançar o topo, o ciclista encontra a capela que é o templo do ciclismo e de seus heróis. A Madonna do Ghisallo foi proclamada pelo Papa Pio XII, em 1949, patrona universal dos ciclistas. As paredes da capela são repletas de blusas de ciclistas e flâmulas, além de uma seleção de bicicletas memoráveis, artefatos e fotos que representam a história do ciclismo. Um dos objetos mais fotografados é a bike que pertenceu a Fabio Casartelli, campeão olímpico de 1992, e que faleceu durante a descida de Col de Portet d’Aspet, trecho do Tour de France de 1995. 



Outros grandes outros ciclistas também possuem espaço dedicado às suas bikes: Felice Gimondi, Gianni Motta, Francesco Moser, Gino Bartali e Eddy Merckx.

A coleção dentro da capela ficou tão grande, que foi criado um museu ao seu lado,  o Museo del Ciclismo, um prédio moderno, todo em paredes de vidro, que contrasta com o estilo tradicional da igreja e deixa qualquer um boquiaberto com a vista dos morros da Lombardia. 



A Fundação Museu del Ciclismo  - Madonna del Ghisallo foi criada em 2000 e sua primeira ação foi organizar uma corrida da capela até o Vaticano, levando uma tocha que foi entregue ao Papa João Paulo II. A construção do museu foi finalizada em 31 de maio de 2006 e foi abençoada pelo Papa Bento XVI. 

Fazem parte do acervo do museu bicicletas da época da Primeira Guerra Mundial até modernas bikes de carbono, como uma Colnago Ferrari CF4. Destaque para o modelo Bianchi 1974, considerada a primeira bike de competição feita de alumínio, além de uma ampla coleção de jornais de época, como a edição de 1903 do l’Auto anunciando o primeiro Tour de France. 


 
Can`t wait to visit it!




CONSIDERAÇÕES:

1. Esta promoção é válida em território nacional e destinada a todo e qualquer consumidor, pessoa física, independente de idade;

2. É necessário adquirir qualquer produto distribuído exclusivamente pela LABICI, independentemente de ter comprado pelo site, loja física ou ter recebido, degustado ou testado o produto em qualquer outra situação. Também serão aceitas inscrições para produtos distribuídos de forma gratuita, como brindes e prêmios;

3. É fundamental preencher todas as questões do cadastro referente à promoção. Nome, e-mail, produto adquirido, onde adquiriu (compra, presente, brinde, etc.), nota de avaliação do produto (de 1 a 5) e fazer um comentário, informando qual sua opinião sobre o produto utilizado;

4. Cada pessoa física poderá participar uma vez para cada produto avaliado;

5. Os dois sorteios serão realizados no dia 18 de outubro, durante o Bike Expo Brasil 2011.

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Texto traduzido da REVISTA TRIATHLETE



O desconforto causado pelo selim não é apenas o resultado de longas horas pedalando na bicicleta. Ele pode representar um grande problema fisiológico que afeta muitos atletas e sua qualidade de vida. Fomos buscar informações sobre tópico tão delicado e aqui vão algumas dicas para mantê-lo saudável e feliz, seja na bicicleta ou fora dela.

Médicos e pesquisadores confirmam que longas horas de treino e alta quilometragem sobre o selim podem levar a problemas que afetam a saúde sexual do atleta. O urologista e pesquisador Irving Goldstein vem estudando a fundo a ligação entre disfunção erétil e selins de bicicleta. Muitos ciclistas o procuram reclamando do desconforto experimentado no selim e os treinos de triatlo e ciclismo, mas pouco se sentem à vontade para manter um debate aberto sobre o assunto, por medo de perder patrocínio e de colocar em questão sua masculinidade.

Um dos poucos atletas a conceder um depoimento usando o verdadeiro nome, Danny Finnerman é um ex-ciclista profissional que competia pela Adageo Energy Pro Ciclying and Rock Racing e se aposentou em maio de 2009 aos 20 anos de idade.

Finnerman sustenta que ninguém quer tocar nesse assunto no mundo do ciclismo, pois é um tema que afeta o trabalho de muitos profissionais, afeta o esporte em si e, com relação aos atletas, atinge-os em um tema delicado e difícil abordagem. Além disso, é muito comum ouvir dizer que essa dormência e formigamento experimentados depois de um longo pedal são normais, e ninguém se pergunta o que isso pode ocasionar.

Finnerman, todavia, aprendeu de forma brusca as consequências desse desconforto acarretado pelo selim. E aos 19 anos de idade ele já havia sido diagnosticado com disfunção erétil e estava tomando Viagra. Inconformado, chegou ao consultório do Dr. Goldstein e, três meses depois de parar de pedalar, começou a experimentar reversão de seu quadro médico. Atualmente, apesar de ainda ter receio de voltar ao pedal, Finnerman vem pesquisando sobre os selins sem nariz e já pensa em voltar ao pedal.

Outros depoimentos nesse mesmo sentido reforçam que os modelos predominantes de selim podem levar a casos de disfunção erétil.

O que o Dr. Goldstein e diversos outros destacados estudiosos descobriram é que, durante o pedal, o canal do nervo pudendo ( também chamado de canal de Alcock) é comprimido acarretando o formigamento, dormência e até disfunção erétil. Esse canal é composto da artéria pudenda, veias e nervos pudendos que conduzem sangue para a região e sua compressão afeta seu adequado funcionamento. O que o Dr. Goldstein aconselha é o uso de um selim sem nariz.

Outro expert da área de medicina reprodutiva do National Institute of Occupational Safety and Health, Dr. Steven Schrader, produziu uma série de fundamentais estudos sobre o tema, estabelecendo uma relação entre selim e saúde sexual dos atletas. Sua pesquisa de 2008, publicada no Journal of Sexual Medicine, observou que os selins sem nariz geram uma redução da pressão na região do períneo, gerando uma grande melhoria da sensação tátil peniana. Além disso, seus estudos trazem depoimentos de homens constatando a diminuição da dormência e formigamento na área com o uso desse tipo de selim. Ele constatou, ainda, que os engenheiros que desenvolvem os selins tradicionais não entendem de anatomia humana e sua relevância na elaboração do produto, pois é importante identificar os pontos de pressão e o peso a ser suportado por essa região.

Amanda Lovato, triatleta profissional, explica que desde o início de sua carreira, em 1997, ela vivenciou todo tipo de incômodo na região, como cortes, pelos encravados, dores e irritação. Ela já havia tentado várias vezes treinar com um selim modelo aerodinâmico, mas o desconforto não valia a pena. Até que um dia lhe sugeriram o uso de um selim ISM, que altera o ponto de pressão, deslocando-o da região pubiana para a região dos ísquios. Desde então, além conseguiu adotar uma posição aerodinâmica, melhorando seus treinos e tempos, além de deixar de ter sentido dores na região, melhorando também sua vida sexual.

Outra atleta que relata as vantagens no uso de um selim sem nariz é Lauren Abel, triatleta de distâncias de sprint e olímpico, que eliminou o desconforto e as dores sentidas com os selins tradicionais a partir do momento que passou a adotar um selim sem nariz.

A questão principal é que triatletas não devem sacrificar seu conforto ou melhor qualidade de vida em função de melhores resultados nos treinos. Afinal de contas, o esporte está sempre evoluindo e introduzindo inovadores produtos que melhoram o treino e os selins fazem parte dessa evolução. A princípio, capacetes não eram um item obrigatório; hoje em dia, eles são indispensáveis itens do ciclismo. E o mesmo deve ser levado em conta com relação à mudança de padrões do selim.


Texto original retirado da Revista Triathlete - Edição Fevereiro/2011
“In The Hot Seat” por Lauren Ventura


Aconteceu do dia 25 a 27 de fevereiro em Austin, Texas a sétima edição da  NAHBS, que reuniu 174 expositores e mais de 7.300 visitantes. Trata-se do maior evento do gênero no mundo, com expositores da Itália, Japão, Reino Unido, além das mais conhecidas marcas americanas.
Esta sétima edição foi um sucesso, tendo havido crescimento de 28% no número de expositores em relação ao ano passado, e número de visitantes que superou as expectativas dos organizadores. Nada mal, considerando a primeira edição , que aconteceu em 2005 em Houston/Texas, contando com 23 expositores e 700 visitantes.
Além de toda a indústria de criadores de quadros de bike, o evento contou com a presença de importantes nomes da indústria de componentes, como a Shimano, Mavic, HED, Cane Creek e Paul’s Components.




 

Na feira,  presenciamos diversos tipos de trabalhos, que utilizavam os mais  diferentes materiais (titânio, alumínio, aço, carbono, madeira, bambu), que são capazes de dar forma a bikes  para todos os terrenos e ocasiões,  todas elas sob medida e com detalhes sofisticados e exclusivos, que valorizam ainda mais o trabalho desses artistas da bike. Os seminários, sempre lotados,   atenderam aos mais entusiastas, que buscavam informações detalhadas sobre a construção de quadros e componentes.
A cidade de Austin foi uma ótima escolha para esta edição da NAHBS, com ambiente agradável e vias propíciais para um bom pedal, além de belos parques  para uma corrida matinal, sendo conhecida também por ser onde está localizada a famosa “Mellow Johnny’s”,  bike shop do heptacampeão do Tour de France,  Lance Armstrong. 

  A próxima  edição acontecerá na cidade californiana de Sacramento  dos dias 03 a 05 de março de 2010.



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