Em setembro a LABICI estará no Eurobike/2011, que ocorre na Alemanha, na cidade de Friedrichshafen. Mas, como não poderia de ser, depois do trabalho vamos tirar uns dias para rodar de bike pela Itália e França. O pedal tem início na região da Lombardia, onde, primeiramente, visitaremos a fábrica da Effetto Mariposa, localizada na cidade de Bra. Em seguida, partiremos em busca da Madonna del Ghisallo, padroeira dos ciclistas, cuja capela fica em uma colina perto do Lago Como. 

A subida tem 10.6 km e alcança 550m, com média de inclinação de 5,2%. Todavia, os primeiros quilômetros são duros e exigem preparo, já que o gradiente é de 14%. Com muitas subidas e downhills por um cenário deslumbrante, esse trecho faz parte do Giro dI Lombardia e do Giro del Italia.



Ao alcançar o topo, o ciclista encontra a capela que é o templo do ciclismo e de seus heróis. A Madonna do Ghisallo foi proclamada pelo Papa Pio XII, em 1949, patrona universal dos ciclistas. As paredes da capela são repletas de blusas de ciclistas e flâmulas, além de uma seleção de bicicletas memoráveis, artefatos e fotos que representam a história do ciclismo. Um dos objetos mais fotografados é a bike que pertenceu a Fabio Casartelli, campeão olímpico de 1992, e que faleceu durante a descida de Col de Portet d’Aspet, trecho do Tour de France de 1995. 



Outros grandes outros ciclistas também possuem espaço dedicado às suas bikes: Felice Gimondi, Gianni Motta, Francesco Moser, Gino Bartali e Eddy Merckx.

A coleção dentro da capela ficou tão grande, que foi criado um museu ao seu lado,  o Museo del Ciclismo, um prédio moderno, todo em paredes de vidro, que contrasta com o estilo tradicional da igreja e deixa qualquer um boquiaberto com a vista dos morros da Lombardia. 



A Fundação Museu del Ciclismo  - Madonna del Ghisallo foi criada em 2000 e sua primeira ação foi organizar uma corrida da capela até o Vaticano, levando uma tocha que foi entregue ao Papa João Paulo II. A construção do museu foi finalizada em 31 de maio de 2006 e foi abençoada pelo Papa Bento XVI. 

Fazem parte do acervo do museu bicicletas da época da Primeira Guerra Mundial até modernas bikes de carbono, como uma Colnago Ferrari CF4. Destaque para o modelo Bianchi 1974, considerada a primeira bike de competição feita de alumínio, além de uma ampla coleção de jornais de época, como a edição de 1903 do l’Auto anunciando o primeiro Tour de France. 


 
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